Os afideos são umas das pragas do milho mais comuns. Não sendo muito violentas, representam um potencial de perda de rendimento significativa, principalmente nas searas que não são regadas por aspersão.
A nossa estratégia tem passado pelo redução ao máximo de aplicação de insecticidas para outras pragas. Quando temos necessidade de aplicar insecticida para a sesamia ou as noctídeas, temos como resultado uma redução dos insectos auxiliares e por essa razão as primeiras gerações de afídeos que aparecem quando o tempo aquece não tem tantos inimigos naturais.
Assim, devemos muito bem balanciar o nivel económico de ataque das outras pragas somando como efeitos secundários a redução de insectos auxiliares e a necessidade de voltar a fazer uma intervenção.
Normalmente, os ataques de afideos fazem muita vista e a planta exala uma mela de açucares que podem levar ao aparecimento de bolores e também de ácaros. Não sendo perigoso para a acama do milho, a diminuição de rendimento tem a ver com a perda de assimilados nas folhas e caules. Normalmente tem um baixo impacto na produção quanto mais tarde aparecer a infestação. A 2ª e a 3ª geração começam a ser muito fortes mas já vêem quando o ciclo está quase a acabar. Assim raramente compensa fazer o tratamento.
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