Depois de 3 anos agrícolas a inocular bactérias e fungos comerciais através de bioreactor de circuito fechado, decidimos avançar para um sistema aberto de bioreactor de baixo custo, acessível a todos os agricultores. É um modelo com muito menos controlo da qualidade da multiplicação dos microorganismos, mas com a possibilidade de tornar estas práticas muito mais fáceis e baratas de adoptar pelos agricultores pois não necessita-mos de comprar bactérias e fungos que muitas vezes não se adaptam no nosso ecossistema. Também em termos de investimento estamos a reduzir este custo para perto do zero. Os materiais podem ser todos feitos nas nossas explorações ou comprados por muito pouco investimento.
Assim, este ano, começamos com a massificação da inoculação de microrganismos vivos ao solo. Estes são provenientes de compostos orgânicos de várias origens, de vermicomposto
e de alguns biomas autóctones. Para inocular através dos sistemas de rega e por pulverização onde estes não existirem. Assim estamos a escalar estes equipamentos e toda a logística para podermos injectar 3 vezes por ano alguns destes organismos e tentar assim reactivar os nossos solos para aumentar a vida microbiana dos mesmos.
Estamos a fazer extractos de compostos e chá de composto. O primeiros são somente a lavagem dos microorganismos existentes nos compostos, que passam para o meio líquido e são injectados através sistema de rega dos nossos campos. Os segundos são provenientes dos primeiros, mas depois da extração e, ou durante esta extração , é adicionado alimento próprio para estes microorganismos e são multiplicados em reactor aberto, como este que estamos a desenvolver,ou no reactor industrial que foi adquirido para fazer estas multiplicações em ambiente fechado.
Após alguns tempos vamos medir a presença destes microrganismos no solo e ver a eficácia desta operação.