Para tentarmos ser mais competitivos, estamos a tentar reduzir os fertilizantes de síntese. Mas para manter altas produções, temos que encontrar alternativas para compensar esta redução. A cultura de cobertura biodiversa é hoje a nossa fábrica de nutrientes. Esta cultura, vai ser responsável pelo fornecimento de grande parte das necessidades da nossa cultura. Para isso devemos manter a cultura de cobertura o mais tempo possível no terreno e prepara-la para a sua incorporação ao solo. Antes dessa incorporação , vamos fertilizar por via folear com alguns nutrientes em falta no nosso solo. Será essa a forma de corrigir alguns factores limitantes, encontrados em falta nas análises de solo, tanto químicas como biológicas. Vamos também adicionar cerca de 8 unidades de Azoto, provenientes de ureia solubilizada na nossa calda, para ajudar a acelerar a mineralização desta quantidade enorme de biomassa. Vamos adicionar também alguns melaços, hidrolisados de peixe e ácidos húmicos e fúlvicos para continuar a alimentar a nossa microbiologia.