Na tentativa de reduzir custos e distúrbios ao solo, estamos a tentar retirar parte das operações que nos levam a ficar dependentes de fito fármacos. Sabemos que se não fizermos distúrbios ao solo com mobilizações , com adição de adubos de síntese, se mantivermos o solo arejado, podemos reduzir fortemente estas aplicações e mobilizações.
Ao desenvolver a fonte principal de nutrientes que são as culturas de cobertura de inverno, temos um problema de excesso de biomassa para gerir. Aqui o problema são as alfaias existentes não foram pensadas nem construídas para trabalhar neste meio muito diferente.
Estamos agora a adaptar as alfaias existentes, até que o mercado, ser chamado a construir novas alfaias.
Estamos a tentar adaptar um subsolador para um pequeno corte nos solos compactados e que vai permitir abrir um novo espaço em profundidade para o sistema radicular do milho . Este deverá evitar mobilização das camadas mais profundas para a superfície, para tentar não destruir os fungos micorrízicos que se encontram instalados na nossa cultura de cobertura e não trazer sementes para a zona que têm capacidade de germinar
Também ao nível do semeador, temos peças em excesso que limitam a passagem da biomassa.
Estamos a avaliar as alternativas para reduzir esta biomassa, através do destroçador, ou de rolo de facas.
A fertilização líquida com colostro nutricional sem adubo de síntese, está a ser inoculada toda a região onde a nossa jovem planta vai emergir
Finalmente, parece que a Tapada da Ajuda acordou. Porque será que os nossos engenheiros não aplicam aquilo que aprenderam no curso de agronomia? Quando deixam de ser subservientes aos fabricantes e vendedores de máquinas agrícolas?