Para reduzir a fertilização de síntese, temos que avaliar primeiro como a vamos substitui-la, pois o milho precisa sempre de nutrientes para a sua produção e não queremos nenhuma redução nestas produções. Temos que nos assegurar onde vamos buscar estes nutrientes. A primeira fase é produzir biomassa vegetal abundante com nutrientes fixados da atmosfera, com nutrientes recuperados do solo profundo, com nutrientes recuperados da mineralização ao longo do tempo desde que o nosso milho deixou de se nutrir na última campanha. Para isso vamos colocar em marcha uma medição da quantidade desta biomassa produzida pela cultura biodiversa e avaliar o seu valor nutricional através de análises de laboratório. Para simplificar esta medição no futuro, estamos a georefereciar estas pesagens e fazê-las coincidir com um pixel do satélite e o seu valor de NDVI neste dia. Assim iremos calcular no futuro a variação espacial da produção de nutrientes com origem na biomassa e reduzir essa quantidade de nutrientes encontrados . e subtrai-los na nossa fertilização ao longo da campanha. Para também calcular estes nutrientes, temos que criar condições para que estes materiais sejam bem mineralizados e que estejam disponíveis para a nossa cultura à medida que está vai necessitar de nutrientes. Para isso temos que ter um solo vivo, saudável e activo biologicamente.